Max e Francine chegam à Tijuca para a sessão de fotos da Canal Extra meio calados, tímidos... E a equipe inteira pensa, ressabiada: “Ué, o que será que aconteceu?”. Mas o quase silêncio não dura nem dez minutos. Enquanto Fran faz o cabelo, o papo começa a rolar e, logo depois, as gracinhas, que só terminam na hora de ir embora. Pouco mais de um mês depois do fim do “Big Brother Brasil 9”, o namoro que começou no programa ganhou corpo com a intimidade fora da casa. Sabe aqueles casais que completam as frases um do outro, mas que também não perdoam e fazem piada com qualquer coisa que seja dita?
Pois é. O romance dos dois está nesse pé. Entre beliscões, beijinhos e brincadeiras, o campeão do “BBB 9” e sua namorada entraram no clima e toparam até posar de príncipe e princesa — mas daqueles escrachados, meio Shrek e Fiona. O clima de festa segue até mesmo em meio aos mil compromissos, mas o que eles mais querem, acredite, é sossego. O primeiro mês pós-BBB foi dividido entre participações em programas como “Zorra Total” e “TV Xuxa”, além de viagens para desfiles e eventos. Mesmo assim, Max e Fran conseguiram encaixotar suas coisinhas e se mudar. Saíram da casa da amiga e assessora de imprensa do casal, onde estavam hospedados, para um flat, também na Zona Sul do Rio. É lá que eles tentam passar boa parte do (pouco) tempo que sobra.
— A gente podia ir a festas e eventos todos os dias. Convite não falta, mas queremos sossego pra nós, ficar juntos... Ontem mesmo, né, benhê? Passamos o dia jogando videogame! — diverte-se Francine, entre uma escovada e outra.
Max confirma, e completa:
— Tenho 30 anos, não sou molecão. Sei o que quero e nunca fui de pegação, badalação, essa coisa efêmera de night. Fazemos o que a maioria dos casais de 25 a 30 anos gostam de fazer: ficar em casa, DVDzinho, sofazinho, reunir os amigos e fazer um jantar, ir ao cinema...
Da nova vida no Rio, a gaúcha Francine só sente falta de uma coisa: bater perna na rua, dar uma volta no quarteirão. Ela diz que de-tes-ta se sentir presa, sabe?
— Por mim eu saía mesmo. Mas coisas simples que a gente fazia antes, hoje não estamos conseguindo fazer. Ir à farmácia, à padaria? Esquece! Outro dia fomos ao shopping. E, socorro, tiveram que trancar a gente numa loja, o povo batendo no vidro... — lembra Fran, que se diverte com as ideias malucas do namorado: — Dia desses Max inventou de andarmos de ônibus, disse que ninguém ia reparar que era a gente. Eu só disse “ah, mas vão perceber, pode ter certeza disso!”
O assédio exagerado é a única coisa que assusta o casal, assim como as cobranças de casamento e filhos. Os fãs calorosos (os “Maxines”, como seus seguidores são chamados) têm seu esforço reconhecido. Mas sempre há quem ultrapasse os limites.
— Não é a maioria, mas algumas pessoas encaram nossa relação como uma coisa fantasiosa, de novela. Dizem “eles vão casar, ter filhos e ser felizes para sempre”! Eu me preocupo com essa galera, porque a vida é mais que ficção. Cheguei a ver uma menina dizer que seria capaz de morrer caso soubesse que eu e Fran não estamos mais juntos, porque somos perfeitos. Isso assusta — reflete Max.
Além de curtir a nova rotina de namoradinhos famosos, o futuro profissional também está na pauta. Fran, que já fechou com a “Playboy” e estampará capa e recheio da edição de junho da revista, desconversa, diz que não quer falar muito...
— Queria fazer outra faculdade... Tenho vários planos, mas não gosto de falar, odeio olho grande! Sempre me perguntam sobre ser atriz, mas não sei o que responder. Se digo que quero fazer um curso (de teatro) vão ler, sei lá... — diz, preocupada com a invejinha alheia.
Já Max está que não se aguenta mais de vontade de voltar a fazer arte: sua ideia é correr o Brasil dando aulas de modelagem plástica. Enquanto isso não acontece, ele tenta driblar a mulherada.
— Fiquei com fama de psicopata durante o programa! As pessoas chegam para mim e dizem “olha, Fran, é só uma foto”. Eu digo “acho bom, senão eu mato!” — faz graça a morena.
Fonte: Extra Online